quarta-feira, 15 de abril de 2009

Conhecendo A Rua (7)

Ele se levantou e foi até o médico de plantão para poder pegar as suas coisas e sair. Mas não poderia ser fácil assim, pois ele tinha perdido a memória e não era permitido sair naquelas condições, então o rapaz que o tinha ido buscar, pegou apenas a mochila dele e fez ele entrar no banheiro pra se trocar e colocar uma roupa normal.
Enquanto ele se trocava ficou imaginando que aquele cara devia ser muito louco, pra tirar ele dali daquele jeito.
Ele saiu do banheiro com uma camiseta preta e uma calça jeans, então eles sairam do hospital sem serem questionados, os enfermeiros estavam ocupados demais com a emergência que estava completamente lotada e movimentada, como sempre.

Eles foram andando pela rua enquanto conversavam, o rapaz dizia que em poucos dias quando ele conversasse com todo o pessoal, e encontrar novamente os amigos, ele recuperaria a memória bem rápido.
Ele não conhecia o rapaz, mas confiou nele cegamente, pois ele tinha uma conversa bem agradável, apesar de parecer bem fora do comum.
Foram andando até um estacionamento onde entraram num carro velho, bastante avariado, com os estofados furados, o teto rasgado, e um cheiro insuportável de cigarro e uma coisa mais enjoada, que depois de alguns segundos, ele descobriu que era de vômito.

O carro era totalmente detonado, mas conseguia andar com muito esforço, e ele ficou se perguntando como aquele cara não tinha vergonha de andar com um carro daqueles.
O rapaz disse então que eles iam pra casa dele pra ele poder descançar melhor, e comer uma comida que não fosse a de hospital.
“Nada como um hamburguer bem gorduroso pra se sentir em casa meu velho!”
Depois desse comentário ele sorriu, e parou numa barraca de lanches e comprou dois sanduiches, que vinham com um refresco de maracujá.
Ele ficou esperando no carro, e o rapaz então trouxe os lanches, ele primeiro bebeu todo o refresco e guardou o lanche pra depois, pois aquele cheiro ali dentro não deixava ele comer nada, era horrível demais.

Chegaram finalmente na casa do rapaz, ele estava sentindo um sono muito forte, devia ser por causa dos sedativos que tomava no hospital.
A casa do rapaz era muito bagunçada, tinham vários objetos jogados pela casa, aparelhos eletronicos, caixas de papelão, e se espantou de ela não estar mais caída que o carro dele.
Ele se sentou e começou a comer o lanche enquanto o outro rapaz foi ao que parecia ser o banheiro, e gritou de lá:“Dá uma olhada no celular que ta na sua mochila”
Ele olhou, era o celular que a mulher misteriosa havia jogado longe, o celular que o fizera ser atropelado, mas ele de nada se lembrava.
Ele pegou a mochila e abriu o zíper com a maior calma do mundo, e quando ele olhou o celular de perto, ele constatou uma coisa que deixou ele com um arrepio no corpo todo: O celular era de brinquedo...

5 comentários:

  1. rsrsr.essa foi boa ta intersantissimo!mais é foda celular de brinquedo..caraca...

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  2. Tudo tem um motivo ai na história, espera sua apressada.Rsrsr

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  3. Karakkkk de brinqwuedo??!!!! Afff...rsrsrsrs Ta ficando bom a parada heinn!!

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  4. rsrsrs lipe, vc tem uma criatividade heim rsrs... ta ficando interessanissimo!! to louca pra saber o que acontece depois do cel de brinquedo rs
    te adoro

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