sexta-feira, 1 de maio de 2009

Mais Perto Do Que Se Pensa (16)

Depois de presenciar aquela cena, ele deixa seu copo em cima da mesa na varanda e sai correndo pra dentro da festa, pra tentar alcançar Melissa, e finalmente saber o que estava acontecendo pra ela sair correndo daquele carro.
Ele entrou na festa, muito barulho, muitas pessoas dançando, se beijando, uma confusão das grandes, ele começou a se sentir atordoado por causa do som alto, e aquela confusão de luzes e pessoas, quando sentiu uma mão o segurando e o guiando a algum lugar, ele não sabia quem era mas pelo menos ele estava conseguindo sair do meio daquela confusão.

Quando ele estava quase saindo do meio do furacão, ele percebe que está sendo levado pra um lugar que não era a saída da sala, e sim, um quarto.
E quando ele pode enxergar melhor, ele percebeu quem era que o estava puxando, era Jessy, que o estava levando até seu quarto.
Achou muito estranho Jessy estar fazendo aquilo, pois eles nunca haviam ficado, e não seria naquela noite que iria acontecer, ele pensou em parar e perguntar o que estava acontecendo, e dizer que ele tinha visto a mulher que vinha tirando o sono e a sanidade mental dele naqueles dias.
De repente ela empurra ela pra dentro do quarto dela e fecha a porta, lá dentro está uma menina que nem espera ele pensar em nada e agarra ele, que sem ter muito o que fazer se deixa levar pelo momento.

Ele concluiu que àquela hora Melissa já estaria muito longe dali, e que no Sábado ele iria na tal boate pra encontrar ela, e começou a corresponder aos beijos da menina, que estava muito empolgada com ele.
Eles ficaram cerca de uma hora ali dentro, entre os beijos e o sexo propriamente dito, não podiam suar muito, pois não tinham roupa pra trocar, então ela deu o número de telefone dela, pra se encontrarem algum dia.
E assim ele saiu do quarto de Jessy com a menina, na saída ele procurou algum lugar pra mais uma vez pensar naquilo tudo, e foi andando mais uma vez pra varanda.
Chegando lá ele encontrou Jessy, que toda sorridente lhe deu um soquinho e disse:
“Ae garanhão”
“Não tive mérito nenhum, você me jogou lá dentro e eu não precisei fazer nada”
“Ela é tímida demais, ai eu queria acelerar as coisas, e sabia que você ia ajudar ela a se soltar”
“Tímida? Eu sou um santo perto dela”
“Ahhhh seu merda, ela tava calibrada”
“Obrigado pela diversão assim mesmo amore”
Ele abraçou Jessy e deu um beijo na testa dela, e ficaram ali abraçados se protegendo do frio, imaginando como seria o dia de amanha, quando eles iam na tal boate pra verem o show de Melissa.

A menina que tinha ficado com ele no quarto volta pra perto dele, e Jessy sai pra deixar os dois sozinhos, ela parece que quer ficar conversando com ele, mas ele não está muito pra conversas naquela hora, e fica disperso enquanto a menina começa a falar, e ele carinhosamente diz à ela que não está se sentindo muito bem e não queria conversar, ela entende ele e senta num sofá que tem na varanda, e pede a ele pra se sentar ao lado dela, ele se sentou e começou a fazer carinho na cabeça da menina, que em poucos minutos pega no sono e fica mais molinha no seu ombro, ele chegou mais pro lado e colocou a cabeça dela em seu colo, tirou o casaco que estava usando, e apesar de estar frio, o usa pra cobrir a menina que já estava ali dormindo no seu colo.
Ele se sentia de uma certa forma gratificado por aquele momento, de ela ter confiado tanto nele a ponto de adormecer em seu colo.
Momentos de paz e tranquilidade como aqueles eram raros na sua vida, e ele achou que aquela menina poderia ser uma boa companheira, não fosse por um certo perfume que ele estava sentindo naquele exato momento, Melissa estava por ali, no meio daquelas pessoas...

2 comentários:

  1. Confesso que quando li a história pronta aqui pelo blog, eu me arrepiei no final, mas devia ser o frio da manhã,rsrsrs.

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  2. kkkk boa, mas acho que o arrepio foi vc ao ler o seu propria obra. Há isso e muito bom te garantoo...
    Tá muito louco...
    ... quero só ver o proximo.

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